12 novembro, 2015

Desculpa, filho!

Ontem o meu filho teve a festa de São Martinho na creche, para a qual lhe preparámos a roupinha.
Às 16h30 foi o terceiro menino a desfilar na passarela, com um ar tímido a olhar para aqui e para ali, tão lindo! Ficou, depois, atento às danças e teatros que os meninos mais velhos, das outras salas, apresentaram. Comeu castanhas, muitas - ele gosta - e dançou ao som da música. Tirou selfies com o pai, ora a sorrir, ora a fazer cara de espanto, e outras tantas expressões.
Foi bonita a festa!
Vi tudo nos vídeos que o pai registou no telemóvel. Vi, não vivi, porque eu não pude lá estar.
Estava lá toda a gente, dizia-me o R., em casa, antes do jantar, parece que ninguém trabalhou, sem saber o quanto aquelas palavras me feriam por dentro...

Vou tentar estar presente da próxima vez, prometo-te filho. E a mãe só promete o que sabe ser capaz de cumprir.

Não volto a sentir-me assim, prometo-me também!

4 comentários:

  1. É, de facto, muito importante estarmos presentes nessas coisas. Os miúdos adoram. Uma vez estava internada e foram os meus pais no meu lugar e elas não ficaram tão felizes como se fosse eu. Mas, nem sempre a vida permite, seja por motivos profissionais ou outros. Ele há-de compreender que não pudeste estar. O meu marido, por exemplo, quase nunca pode estar...depende do trabalho e da situação de cada um.

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    1. Trabalhar a 1 hora de distância de casa (e da creche também) é que faz isto, sabes! Para poder lá estar ontem, tinha que despender de 3 horas de trabalho e, se por um lado, isso era possível - tinha possibilidades de fazê-lo, por outro, o sentido da responsabilidade impedia-me de ponderar sequer essa hipótese, já que por estar grávida têm sido muitas as faltas ao serviço para consultas e afins...
      Bom, estou a tentar justificar-me, para não me sentir tão mal...

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  2. Independentemente dessa ausência, e quem sabe de outras, és uma mãe maravilhosa, e tu sabes isso.
    Uma beijoca enorme.
    C.

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    1. Tem dias C., tem dias! Acho que isso também faz parte, sentirmo-nos as melhores e as piores em determinados dias/momentos.
      Beijo minha querida

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