03 novembro, 2015

Quando o meu telefone toca...

e o mostrador indica que a chamada é da creche, o meu coração palpita porque antecipo, imediatamente, que o motivo seja mau. Aconteceu ontem, ao final da tarde, pequeno baby fez febre  e a educadora ligou-me a avisar. A minha reacção foi dizer-lhe que dali a pouco lá estaria para levá-lo para casa e, assim fiz, peguei na minhas coisinhas e saí do trabalho (nestas alturas, mais do que nunca, o "dali a pouco" deixa-me para lá de irritada pois sei que significa uma hora de estrada). Abracei-o muito assim que cheguei junto dele, e o sorriso que me devolveu acalmou-me.
À medida que a noite se aproximou, a temperatura disparou para os 39.6ºC e foi baixando muuuuuito lentamente nas horas seguintes, sempre com o termómetro acima dos 39. Perto das 4h da manhã ele tomava um biberão de leite nos meus braços e fazia-me acreditar que estava a melhorar com uns 37.9 graus.
De manhãzinha já não tinha febre mas ficou ainda choroso nos braços da minha mãe, para que eu pudesse trabalhar.
Tudo faz querer que se trata de uma qualquer virose, mas vamos deixar que o dia de hoje nos diga alguma coisa... e que as horas passem à velocidade da luz.
Custou tanto sair de junto dele, tanto!...

3 comentários:

  1. Como conheço bem esse medo. Ainda hoje, com 7 e 9 anos, se vejo uma chamada da escola no telemóvel entro em pânico antes de atender. É que há anos ligaram-me do jardim de infância a dizer que a M. pequena tinha feito uma fractura exposta do braço. Se já tinha medo, desde aí fiquei muito pior. Mal me chamam para qualquer ocorrência vou a voar.

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    1. Imagino o tamanho do susto com esse episódio!!!

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  2. As melhoras. Vais ver que é mesmo só uma virose.

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